quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Queima do galhofeiro 2012
Foi a Queima do Galhofeiro
Em Vale de Cambra, cidade.
Muitos foram os figurantes
Várias entidades participantes
Neste evento da edilidade.
Muitos alunos das Dairas participaram
Do Búzio, poucos entraram
E o Grupo de bombos da APDC.
A Câmara Municipal veio propor
O Alberto Bastos foi o encenador
E a Compassos dançou, já se vê.
Dois cavaleiros à frente
Os bombos ordeiramente
Os fantasmas logo os seguiam.
De negro, as carpideiras,
Em cortejo, bem ordeiras,
Atrás do Galhofeiro se viam.
P’la Cruz Vermelha empurrado
Ia o Galhofeiro deitado
No esquife, sobre a carreta.
De branco, as suas amigas,
Na borga, sempre unidas,
Até neste enterro da treta.
Do grupo cénico da Associação
Atracaram o Imediato e o Capitão
Madame Crise e Cinderela também.
Pirata e Lamúrias presentes
Nesta encenação, contentes,
E o cuspidor de fogo, sempre bem.
Mas já estava agendado
Na fogueira seria queimado
Acabando com o seu palavreado.
As carpideiras condenaram
As amigas “inocente” gritaram
Morrendo assim o condenado!
ZECA AFONSO - 25 ANOS da sua morte
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (ZECA AFONSO) nasceu em Aveiro, a 2 de Agosto de 1929, filho dum magistrado e duma professora primária. A infância reparte-se entre Aveiro, Angola, Moçambique, Belmonte e Coimbra, devido às sucessivas deslocações profissionais do pai
A senha para o início da Revolução de Abril, "Grândola Vila Morena", nasceu após Zeca Afonso se ter inspirado numa atuação na Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, em maio de 1964.
Muitas canções, espectáculos e prémios surgiram nos anos posteriores à revolução e, em 1982, os primeiros sintomas da doença que lhe causou a morte, uma esclerose lateral amiotrófica, começaram a manifestar-se. Morre, no hospital de Setúbal, na madrugada de 23 de Fevereiro de 1987.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
OS 3 VINTENS
Tinha o valor de 60 reis, cunhado em prata por iniciativa de D. Pedro II. D. João V e D. José mantiveram a cunhagem, com o peso de 1,83 g. D. Maria I mantem os 3 vintens com o mesmo peso. D. João, príncipe regente, depois de D. João VI, D. Pedro IV e D. Miguel continuam com os 3 vintens. D. Maria II e seus filhos D. Pedro V e D. Luís estes não se encontram. Em D. Carlos e D. Manuel II desaparecem definitivamente.
A maioria das pessoas não sabe porque a maioria desta simpática moeda apresenta um furo na extremidade do eixo vertical, junto do bordo. A pequenina moeda tornou-se tão popular porque as mães parturientes costumavam pô-la ao pescoço das filhas logo que nascidas, suspensa de um fio, como amuleto. Daí a razão do furo.
Quando casavam, retiravam-na, sinal de que já eram casadas. Os rapazes atiradiços, ao abeirarem-se delas, começavam por procurar-lhes a moeda no pescoço e, quando não a encontravam, proferiam, desgostosos,” já não tem os 3 vintens” ou então “já lhe tiraram os 3 vintens”.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Teatros - alunos do 8.º ano da EB 2,3 de Dairas
QUEIMA DO GALHOFEIRO - Vale de Cambra
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
NAVIO-ESCOLA SAGRES III
O navio-escola Sagres fez 50 anos ao serviço da Marinha portuguesa. A embarcação está fundeada na Doca de Alcântara, em Lisboa.
O navio-escola Sagres fez esta quarta-feira, dia 8 de fevereiro, 50 anos com a Bandeira de Portugal. Para assinalar a data, a Marinha Portuguesa abriu as portas do veleiro no cais de Alcântara, em Lisboa. O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, participou na cerimónia. Acompanhado pelo almirante Saldanha Lopes, chefe do Estado-Maior da Armada, o ministro foi recebido pelo capitão-de-fragata Sardinha Monteiro, comandante do veleiro. Aguiar Branco içou a bandeira de Portugal a bordo e descerrou uma placa comemorativa. Escutou-se o Hino Nacional, interpretado pela Banda da Armada.
O navio-escola Sagres é considerado uma escola de oficiais pela Marinha Portuguesa. Construído em Hamburgo em 1937, a embarcação navega há 75 anos e já teve três bandeiras: Alemanha, Brasil e Portugal. O primeiro nome foi do veleiro foi Albert Leo Schlageter, o terceiro de uma série de quatro navios encomendados pela Marinha alemã para combater na 2.ª Guerra Mundial.No dia 8 de fevereiro de 1962, no Rio de Janeiro, no Brasil, o Guanabara, um veleiro com bandeira brasileira passou para a Marinha Portuguesa. E foi ali mesmo que passou a chamar-se navio-escola Sagres, em substituição do antigo veleiro, com o mesmo nome, entretanto transformado em navio-embarcação. Estava assim assegurada a formação dos futuros oficiais, de forma a complementar o ensino administrado na Escola Naval. Custou 150 mil dólares, na altura.
Foi há 50 anos. Para assinalar meio século do navio-escola Sagres com a bandeira de Portugal, a Marinha Portuguesa abriu as portas do veleiro, no cais de Alcântara, em Lisboa e ali ficará até domingo, podendo ser visitado todos os dias a partir.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
S. BRÁS
São Brás foi um mártir, bispo e santo católico que viveu entre o séculos III e IV na Arménia. Foi bispo de Sebaste na Arménia.
Ficou conhecido porque retirou com a mão um espinho da garganta de uma criança. Por esse motivo é padroeiro das doenças da garganta. Morreu em 316.
As suas relíquias estão em Brusswick,Mainz, Lubeck, Trier e Cologne na Alemanha. Na França em Paray-le-Monial. Em Dubrovnik na antiga Iugoslávia e em Roma, Taranto e Milão. na Itália.
Na liturgia da Igreja Católica São Braz é mostrado com velas nas mãos e à sua frente, uma mãe carregando uma criança com a mão na garganta, como a pedir para ele a curar. Daí se originou a bênção da garganta no seu dia. Alguns interpretam como sendo uma mãe pedindo a benção de São Braz para a garganta do filho.
Após se tornar um bispo, durante a perseguição dos cristãos recebeu uma mensagem Divina para se esconder nas colinas para escapar. Os homens que o caçavam descobriram uma caverna cercada de animais selvagens que estavam doentes. Dentro da caverna estava São Braz, que andava no meio deles, sem que os animais o atacassem. Reconhecido como bispo foi levado para julgamento. No caminho de volta ele convenceu o lobo a soltar um porco que pertencia a uma camponesa. A sentença foi para que morresse vagarosamente de fome na prisão.
Duas mulheres visitaram-no na prisão. A do porco que lhe levava de uma maneira muito engenhosa comida e a outra, a do menino, que levava velas.
Lá pelas tantas, como São Braz não parecia definhar de fome, o governador mandou decapitá-lo.
Ele é padroeiro dos animais selvagens e dos Veterinários em conjunto com Santo Egídio.
A bênção das gargantas é feito da seguinte forma: Duas velas são abençoadas, e seguras ligeiramente abertas e comprimidas de encontro à garganta do doente. A bênção é então pronunciada.
A sua festa é celebrada no dia 3 de fevereiro.