VERÃO - FÉRIAS

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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

segunda-feira, 23 de abril de 2018


segunda-feira, 30 de dezembro de 2013



segunda-feira, 10 de junho de 2013

DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES

Para as comemorações do dia 10 de junho este ano, foi escolhida a cidade de Elvas.
Elvas é uma cidade portuguesa situada no Distrito de Portalegre, na região do Alentejo e na sub-região do Alto Alentejo. 
Às portas de Espanha, distando apenas 8 km (em linha recta) da cidade de Badajoz, Elvas foi a mais importante praça-forte da fronteira portuguesa, a cidade mais fortificada da Europa, tendo sido por isso cognominada "Rainha da Fronteira". Elvas e Badajoz preparam o futuro para criar uma única cidade com o nome de Eurocidade Elvas-Badajoz.
Elvas alberga o maior conjunto de fortificações abaluartadas do mundo, as muralhas de Elvas, as quais em conjunto com Centro Histórico da cidade, são Património Mundial da Humanidade, título atribuído pela UNESCO a 30 de Junho de 2012.
O primeiro foral foi-lhe outorgado em 1229, por D. Sancho II; teve um novo foral em 1513, concedido por D. Manuel I de Portugal, que marcou a elevação de Elvas à categoria de cidade.
A 14 de janeiro de 1659, as suas linhas de muralhas e os fortes de Santa Luzia e da Graça tiveram um papel defensivo importante no desfecho da Guerra da Restauração, na Batalha das Linhas de Elvas.



terça-feira, 4 de junho de 2013

AGRADECIMENTO

Depois de ter sofrido um grave acidente doméstico que me obriga a permanecer em casa, sem poder andar, durante algum tempo (meses, dizem), tenho sido surpreendida com gestos de carinho e de apoio moral, quer por parte das colegas, quer dos alunos. Vários trabalhos me foram entregues testemunhando esses votos de rápidas melhoras. Assim, resolvi digitalizar esses trabalhos que aqui coloco.
Agradeço a todos quantos me contataram e continuam a contatar pessoalmente, por telefone ou por email. 
Beijos para todos e muito obrigada.
Até qualquer dia...

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Lugares da freguesia de S. Pedro de Castelões

I
Castelões é a maior freguesia
Tantos lugares que nem sabia!
Mas tentarei deles falar.
Lembrei-me disso e então
Com a caneta na mão
Sobre eles vou divagar.
II
No alto da serra, Gestoso
Com o seu ar majestoso
Convida ao recolhimento.
S.ra da Saúde no altar
Onde muitos vão rezar
A sós, com o seu sentimento.
III
Tem o parque natural
De beleza sem igual
Para comer o merendeiro.
E quanto a vista alcança
O nosso olhar descansa
Chegando à Ria de Aveiro.
IV
Lugar mais distante - a Felgueira
Santo António é o padroeiro
Escondido lá na serra.
Eucaliptos e pinheiros
Carquejas e tojeiros

Crescendo naquela terra.
V
Depois da serra subir
Janardo vem a seguir
Terra muito soalheira.
Os campos bem cultivados
Muito monte dos lados
Até à Decide chegar .
VI
De Janardo, conta a história
Já de longa memória
Do Nosso Senhor dos Passos.
Virou as costas a esta terra
Olhando para o fundo da serra
Com estas gentes cortou laços.
VII
Descendo a Nacional
Passamos por muito pinhal
Atravessando o rio Moscoso.
Vemos a linda e desprezada fonte
Aparece-nos mais monte
Chegámos a Cartim airoso.
 VIII
Para cima da estrada um bocado
O Areal está implantado
As Cerejeiras mais à frente.
Tem uma boa Biblioteca
Manter-se abandonada só peca
Devia visitá-la mais gente.
IX
Adiante Cavião, Ameal e Estação
S.ra da Necessidades é a devoção
Paredes e Ribeira nas fronteiras.
Tem uma paisagem espectacular
Dali também se vê o mar
Em socalcos, as suas leiras.
X
Seguindo para o lado oposto
Bouça de Cartim passamos com gosto
Quinta da Ucha e os Vales além.
Logo ali, Casa Nova e Moscoso
Ouvindo-se a coruja e raposo
Outros sons da natureza também.
XI
Lá no fundo as Cavadinhas,
As casas bem escondidinhas
Na margem do Moscoso, o rio.
No Inverno, frio e chuvoso
No Verão, fresco e airoso
Da passarada ouvindo o pio. 
XII
Costa Boa e Serrado em frente.
Onde já morou tanta gente
O casario a desaparecer.
Tantos trabalhos e teimas
Tanta miséria e freimas
Quem havia de dizer!...
XIII
Mas logo ali encostadinhas
Folgorosa e Ribeiro seguidinhas
Talhadouro, Mourio e Queiró.
As Corgas mais à frente
Com uma vista excelente
Vendo o vale todo num só!
XIV
Eis-nos chegados ao Covo
Onde aprendeu tanto povo!
Tavares de Bastos é a escola.
Levou tal transformação
Só lá deixaram o portão
Para entrar os alunos de sacola.
XV
Em frente o fontenário
Já quase centenário
Dando água a muita gente.
Tem vista deslumbrante
O olhar vai adiante
Observando a Gandra, em frente. 
XVI
O povo trabalhando com afã
Na Mouta, Tomada e Quintã,
 Souto, Formiga e Aguincheira.
O Caima e as suas margens
Aquelas lindas paisagens
Logo ali mesmo à beira.
XVII
Quinta da Vide, Marco e Burgães
As crianças com as suas mães
Na Praia Fluvial na brincadeira.
Lugar bem bonito e arejado
No Verão, o povo acalorado
Mas no Inverno, à fogueira.
XVIII
Temos Mosteirô abandonado
Em tempos foi habitado
Mas agora é só calhaus.
Os moradores morreram
As casas quase desapareceram
É só tojo, silvas e paus.
XIX
Lugar novo é a Carvalheira
Cabril fica logo à beira
Na encosta daquele monte.
E dando uns passos mais
Aparece-nos Landeira e os Casais
Depois de atravessar a ponte. 
XX
À Nacional nós chegámos
A Lombela nós passámos
Logo o Mártir e S. Sebastião.
É este o Redentor
Deste lugar, o pastor
Lá do alto dando a bênção.
XXI
Logo a seguir Areias e do Castelo
Vê-se um cenário tão belo
As Várzeas e a Varziela.
Passámos a ponte p’ro Barbeito
Sentindo um aperto no peito
Ao ver paisagem como aquela. 
XXII
Figueiras e Aido de Baixo subimos
E nas Baralhas saímos
Para do Miradouro ver.
O Caima, no meio, sussurrante
A vista dali é deslumbrante
Olhar pr’aquele vale é um prazer!
XXIII
Subimos mais um bocado
E embora esteja cansado
 Conseguimos chegar ao Valinho.
Cimo da Aldeia e os Dois
O Com Adro vem depois
Logo a seguir o Baixinho.
XXIV
Ao Pinheiro Manso chegámos
Para o Martins & Rebelo olhámos
Mas com muita nostalgia.
Deixou de ter mesmo vida
Está quase destruída
Nos rostos a melancolia. 
XXV
Em Coelhosa nós parámos
S. Gonçalo venerámos
Na centenária capela.
A Santa Casa em frente
Que acolhe tanta gente
E muitos se socorrem dela. 
XXVI
Descendo aquela estrada
Aparece-nos uma encruzilhada
O rio Vigues atravessando.
Vemos a ponte de Coronados
Construída pelos antepassados
As margens do Caima ligando. 
XXVII
A Entre Pontes chegados
Mas deveras deslumbrados
Com tamanha paisagem.
Muita estrada se palmilhou
Mas ainda não acabou
Vamos continuar a viagem. 
XXVIII
Passando para o outro lado
Andando mais um bocado
As Gandarinhas aparecem.
Lugar de muita romaria
Para o futebol dar alegria
Pois as pessoas merecem.
XXIX
A Ponte, Malhô e Levadas
São também referenciadas
Nesta minha digressão.
S.ra da Piedade é a padroeira
De Macinhata toda inteira
Todos com muita devoção. 
XXX
De lá de cima também se avista
O vale, pintura de artista
Como não há outro igual.
Parece cratera de extinto vulcão
Com terras gordas, de aluvião
Mas que paisagem fenomenal! 
XXXI
Douvães e o Búzio mais acima
As escolas plantadas na colina
Na fronteira da freguesia.
Descendo aquelas estradinhas
Chegámos às Regadinhas
Descansando da correria. 
XXXII
Começa pelas bandas do mercado
Lugar do Ribeiro atravessado
Pela Granja, passando de fugida.
Macinhata de Baixo passando
As Dairas para trás deixando
Vale do Caima é esta avenida. 
XXXIII
Mas quem sobe de Burgães
Passa o Cabeço e as Ordens
E chega ao lugar da Igreja.
Sítio este tão singular
Lugar de fé e de rezar
E que sempre assim seja.
XXXIV 
A S. Pedro dedicada
Com altares de talha dourada
A Igreja Matriz de Castelões.
Tem mais de quatrocentos anos
Visitada por todos os paroquianos
E doutras terras, mais multidões. 
XXXV
Espaço este tão especial
Onde repousam afinal
Muitos amigos e familiares.
Aparecem também os ausentes
Recordando os seus queridos entes
Vindos de muitos lugares.
XXXVI
De S. Pedro, se chama esta praça
Toda ela cheia de graça
Com o coreto e a fonte imponentes.
Logo ali mesmo ao lado
O Centro Social implantado
Dando guarida a muitas gentes.
XXXVII
Mas também vem a seguir
A Associação de Promoção a sorrir
A todos quantos entrar quiserem.
É o Teatro e a Fanfarra
Mostrando todos a sua garra
Convidando a aparecerem. 
XXXVIII
Subindo agora a Costeira
Depressa chego à Rabaceira
Depois da Lomba passar.
Virando logo ali à direita
Seguindo uma estrada estreita
Aparece-nos o lugar de Baçar.
XXXIX
Descendo mais um pouquinho
As Vales lá no fundinho
Mesmo na margem do ribeiro.
É deste último lugar
Desta freguesia que vou falar
Tendo tanto valor como o primeiro.
XL
 Estamos a chegar ao fim
Depois desta caminhada, enfim,
Por terras de Castelões.
Mas depois de tanta terra
Subindo e descendo a serra
Pensando com os meus botões:
XLI
- Mas que bela terra esta!
Durante o ano em festa
Para o povo se divertir!
É bom que sempre assim seja!
Para que toda a gente se veja
Mostrando aos outros o seu sentir!

APDC - TEATRO NO CENTRO CULTURAL EM MACIEIRA DE CAMBRA

No passado dia 17 de maio, o grupo cénico da APDC apresentou a peça de teatro "Baçar - Questões de Vizinhança", baseada em factos reais que se passaram neste lugar de Baçar da freguesia de S. Pedro de Castelões, concelho de Vale de Cambra. O Centro Cultural de Macieira encheu e transbordou, não havia lugares sentados para tantos espetadores ansiosos para verem esta peça.
Foi um sucesso! Só quem viu mesmo!