25 de abril de 1974 – DIA DA LIBERDADE
A Revolução dos Cravos refere-se a um período da história de Portugal resultante de um golpe de Estado militar, que teve lugar no dia 25 de Abril de 1974,
que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, que vigorava desde 1933. Era o chefe do governo o Dr. Marcelo
Caetano, que substituiu o Dr. Oliveira Salazar em 1968, por incapacidade
deste, na sequência de uma queda de uma
cadeira. O presidente da república era o almirante Américo Tomás. A implantação
de um regime democrático deu-se
com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976.
Este golpe, normalmente
conhecido pelos portugueses como 25
de Abril, foi conduzido por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto por oficiais que
tinham participado na Guerra
Colonial e que foram apoiados por
oficiais milicianos, estudantes recrutados, muitos deles universitários.
Após o golpe foi criada
a Junta de Salvação Nacional,
responsável pela nomeação do Presidente da República, pelo programa do Governo
Provisório e respectiva orgânica. Assim, a 15 de Maio de 1974 o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O
cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino
da Palma Carlos.
Seguiu-se um período de grande agitação social, política e
militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso),
marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e
confrontos militares, apenas terminado com o 25 de Novembro de 1975.
No dia 24 de Abril de 1974, o grupo de militares é comandado
por Otelo Saraiva de Carvalho .
Às
22h 55m é transmitida a canção E
depois do Adeus, de Paulo de
Carvalho, pelos Emissores
Associados de Lisboa. Este é um dos sinais previamente combinados pelos
golpistas, que desencadeia a tomada de posições da primeira fase do golpe de
estado.
O
segundo sinal é dado às 0h20 m, quando a canção Grândola, Vila Morena de José
Afonso é transmitida pelo
programa Limite, da Rádio Renascença.
Sem comentários:
Enviar um comentário