VERÃO - FÉRIAS

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sábado, 1 de outubro de 2011

DIA INTERNACIONAL DA MÚSICA









Santa Cecília





O Dia Internacional da Música comemora-se anualmente a 1 de Outubro.



A data foi instituída em 1975 pelo International Music Council, uma instituição fundada em 1949 pela UNESCO, que agrega vários organismos e individualidades do mundo da música.



O objetivo da celebração do Dia Internacional da Música é: promover a arte musical em todos os setores da sociedade e aplicação dos ideais da UNESCO, como a paz e amizade entre as pessoas, evolução das culturas e troca de experiências.



Santa Cecília é uma santa cristã, padroeira dos músicos, pois quando estava morrer, cantou para Deus. Não se tem muitas informações sobre a sua vida. É provável que tenha sido martirizada entre os anos 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre a sua existência, mas a história só foi registada no século V, na narrativa Paixão de Santa Cecília. Segundo este relato, Cecília teria origem numa nobre família romana e cristã desde a infância. Ela foi dada em casamento, contra a sua vontade a um jovem chamado Valeriano. Embora sendo contra, a vontade dos pais impôs-se, marcando o dia do casamento e a grande cerimónia. Da alegria geral estampada nos rostos de todos, só Cecília, fazia exceção.
Estando só com o noivo, disse-lhe Cecília, com toda a amabilidade e não menos firmeza: “Valeriano, acho-me sob a proteção direta de um Anjo que me defende e guarda a minha virgindade. Não queiras, portanto, fazer coisa alguma contra mim, o que provocaria a ira de Deus contra ti”. A estas palavras, incompreensíveis para um pagão, Cecília fez seguir a declaração de ser cristã e obrigada por um voto que tinha feito a Deus de guardar a pureza virginal. Valeriano ficou vivamente impressionado com as declarações da noiva, respeitou-lhe a virgindade, converteu-se e recebeu o batismo naquela mesma noite. Valeriano relatou ao irmão Tibúrcio o que tinha se passado e conseguiu que também ele se tornasse cristão.



Turcius Almachius, prefeito de Roma, teve conhecimento da conversão dos dois irmãos. Citou-os perante o tribunal e exigiu peremtoriamente que abandonassem, sob pena de morte, a religião que tinham abraçado. Diante da recusa formal, foram condenados à morte e decapitados. Também Cecília, teve de comparecer na presença do juiz. Foi trancada na instalação balneária do seu próprio palacete e asfixiada pelos vapores de água. Cecília teria sido então protegida milagrosamente e, embora a temperatura tivesse sido elevada a ponto de tornar-se intolerável, ela nada sofreu. Almachius recorreu então à pena capital. Três golpes vibrou o algoz sem conseguir separar a cabeça do tronco. Cecília, mortalmente ferida, caiu por terra e ficou três dias nesta posição. Aos cristãos que a vinham visitar, dava bons e caridosos conselhos. Ao Papa entregara todos os bens, com o pedido de os distribuir pelos pobres. Outro pedido foi o de transformar a sua casa em igreja, o que se fez logo depois da sua morte. Foi enterrada na Catacumba de São Calisto.



O corpo de Santa Cecília ficou muito tempo escondido, sem que lhe soubessem o local do jazigo.



Entre 817-824 foi encontrado o caixão de cipreste que guardava as relíquias. O corpo foi encontrado intacto e na mesma posição em que tinha sido enterrado. Ao lado da Santa estavam também os corpos de Valeriano, Tibúrcio e Máximo.



Desde o século XV, Santa Cecília é considerada a padroeira da música sacra. A sua festa é celebrada no dia 22 de Novembro, dia da Música e dos Músicos.

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