VERÃO - FÉRIAS

VERÃO  -  FÉRIAS

terça-feira, 24 de abril de 2012


25 de abril de 1974 – DIA DA LIBERDADE
A Revolução dos Cravos refere-se a um período da história de Portugal resultante de um golpe de Estado militar, que teve lugar no dia 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, que vigorava desde 1933. Era o chefe do governo o Dr. Marcelo Caetano, que substituiu o Dr. Oliveira Salazar em 1968, por incapacidade deste,  na sequência de uma queda de uma cadeira. O presidente da república era o almirante Américo Tomás. A implantação de um regime democrático deu-se com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976.
Este golpe, normalmente conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas  (MFA), composto por oficiais que tinham participado na Guerra Colonial e que foram apoiados por oficiais milicianos, estudantes recrutados, muitos deles universitários.
Após o golpe foi criada a Junta de Salvação Nacional, responsável pela nomeação do Presidente da República, pelo programa do Governo Provisório e respectiva orgânica. Assim, a 15 de Maio de 1974 o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos.
Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares, apenas terminado com o 25 de Novembro de 1975.
No dia 24 de Abril de 1974, o grupo de militares é comandado por Otelo Saraiva de Carvalho .
Às 22h 55m é transmitida a canção E depois do Adeus, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa. Este é um dos sinais previamente combinados pelos golpistas, que desencadeia a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal é dado às 0h20 m, quando a canção Grândola, Vila Morena de José Afonso é transmitida pelo programa Limite, da Rádio Renascença.

Sem comentários: