“Branca de Neve e os Sete Anões”
I
Era uma vez uma princesa
Detentora de rara beleza
Mas a quem a mãe morreu.
Uma madrasta tinha ela
Que não gostava nada dela
A menina muito sofreu.
II
- Mas quem é a mais bela?
Perguntava sempre ela
Àquele mágico espelho.
- Branca de Neve, tua enteada!
Mas a madrasta ficava danada
De ouvir o espelho velho.
III
Resolveu pedir a um caçador
Que lhe levasse aquele estupor
Para o bosque e a matasse.
O homem teve pena dela
Deixou fugir princesa tão bela
Para que da morte escapasse.
IV
Depois de muito caminhar
Uma casinha foi encontrar
Muito estranha por sinal.
Dentro dela não havia nada
Estava suja e descuidada
Branca de Neve limpou-a, afinal.
V
Ficou cansada e adormeceu
Mas dali a pouco apareceu
Um grupo de sete anões.
Eram eles os donos da casinha
Gostaram tanto da princesinha
Que deixaram de ser mandriões.
VI
Ela ficou com eles a viver
Mas a felicidade ia desaparecer
A Rainha ao espelho perguntou.
Mas ao ver a linda princesa
Ficou logo com uma certeza:
Mesmo assim, não desanimou.
VII
Numa velha se transformou
Uma maçã envenenada lhe ofertou
Branca de Neve deu uma dentada.
Caiu como morta no chão
Os anões pegaram-lhe na mão
Chorando até de madrugada.
VIII
Decidiram construir por sinal
Uma urna linda, de cristal
Onde Branca de Neve foi colocada.
Um jovem príncipe por ali passou
E por ela se apaixonou
Não a deixando abandonada.
IX
Quando na urna pegou
O pedaço de maçã logo saltou
E a jovem voltou à vida.
Foi tão grande a alegria
Envolta em tal magia
Depois de uma vida sofrida.
Para o palácio todos se mudaram
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