Os Três Porquinhos
I
Para os três irmãos um feliz dia
E a mãe que neles confia
Deu-lhes autorização.
As férias tinham começado
E depois de tudo arranjado
Foram para o bosque acampar.
II
Casas resolveram construir
Mas o tempo era para divertir
Queriam também despachar.
Os mais novos, principalmente,
Desejavam acabar de repente
Para assim poder brincar.
III
O mais novo, preguiçoso,
Queria ser músico, o vaidoso,
Fez a casa muito depressa.
Espetou paus para armar
Por cima, palha foi colocar,
Construiu a casa à pressa.
IV
Outro, queria ser futebolista,
E sem perder a bola de vista,
Fez a casa de madeira.
Pouco tempo demorou
E logo que a acabou
Tinha a bola ali à beira.
V
O mais velho, trabalhador,
Fez a casa com amor
Pois gostava de construir.
Gastou muita pedra e tijolo
E mesmo lá no miolo
A chaminé a surgir.
VI
Um lobo horrível, de repente,
Querendo deitar o dente
A algum daqueles porquinhos.
Foge cada qual para seus lados
Correndo, amedrontados,
Estavam mesmo aflitinhos!
VII
- Abram a porta que eu quero entrar,
Senão eu sopro e vai tudo pelo ar!
Berra o lobo, a plenos pulmões.
Derrubou logo aquela casita
Mas o animal logo grita
Fugindo aos tropeções.
VIII
A mesma cena se repete a seguir
A casa de madeira pelo ar a ir
E fogem os dois porquinhos!
Vão-se refugiar na casa do irmão
Perseguidos pelo lobo mau
Que lhes quer por os dentinhos.
IX
Então o lobo começa a soprar!...
Mas começa a ficar sem ar
E a casa sem se mexer.
Lembra-se de entrar pela chaminé
O porco mais velho e esperto até
Uma grande fogueira vai fazer.
X
Ao sentir aquele calor
O lobo gritou de horror
Saiu disparado pelo ar.
O mais velho, com eles refilou,
Mesmo assim, ainda os ajudou
Agora, tranquilos, podem brincar!
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