O Natal do Tio Patinhas
I
Era véspera de Natal!
O tio pato Donald
Comprou um bonito pinheiro.
Os seus sobrinhos: Huguinho,
Zezinho e também Luisinho
Enfeitaram o pinheiro verdadeiro.
II
Em dado momento, Donald exclamou,
E todo o trabalho parou:
- “Ora vejam, vem lá o tio Patinhas!”
Os meninos ficaram tão contentes!
Pensando que aqueles presentes
Eram as suas prendinhas.
III
- “Vamos recebê-lo a cantar!”
Os três foram à porta esperar
Mas o tio Patinhas vinha zangado.
- “Mas que cantoria é essa?
Ajudem-me aqui depressa!
O Natal é um tempo desperdiçado!”
IV
- “O senhor não pode falar assim!”
- “Natal é uma perda de tempo para mim!
Não passei para receber boas-festas.Ajudem-me a levar os sacos de dinheiro
Antes que irmãos Metralha vejam primeiro!"
-“ Não se aflija, eles festejam festas destas!
V
O tio Patinhas começou a resmungar
Disse, quando pela porta ia a passar:
-“Se não querem ajudar, eu vou sozinho!”
- “Velho forreta, veio aqui estragar a alegria,
Mas pode ter a certeza que durante este dia
Nunca vai ter sequer um amiguinho!”
VI
-“Tão avarento, não deve haver no mundo!
- Tenho pena do tio Patinhas, no fundo!
Sem festa, presentes ou árvore de Natal!”
Um plano, os sobrinhos começaram a magicar
Convencer o tio Patinhas o Natal a festejar
Enquanto este chegava a casa, neste dia fatal.
VII
Escondeu o dinheiro, estava quase a dormir
Sentiu a porta do seu quarto a abrir
Uma figura vestida de branco entrou.
- “Sou o Espírito do Natal do Passado”
Olhe as fotos, deve estar lembrado!
- Disse o Huguinho que se disfarçou.
VIII
Ao ver os retratos, o Tio exclamava:
- “ O cavalinho de madeira que baloiçava!
A Margarida com o boneco tão bonitinho!
Estava mesmo muito admirado!
Não esperava ver ali o seu passado
Em todos aqueles retratinhos.
IX
Entretanto, uma figura de vermelho entrou
- “ Sou o Espírito do Natal Presente e aqui estou!”
Disse o Zezinho todo contente.
- “Deixa-me em paz!” – disse o velho resmungão.
- “É Natal! Venha ouvir esta canção!”
O velho ficou entretido a ouvir aquela gente.
X
Mas logo uma figura de negro entrava
- “Sou o Espírito do Natal do Futuro” – apregoava.
-“ Se não começar hoje, seus natais tristes serão!”
- “Não comprei presentes nem quero comprar!”
- “Pode ir na mesma! Não precisa de gastar!”
Desceram a escada e saíram do triste casarão.
XI
O tio Patinhas foi com o Luisinho
Onde Margarida, Zezinho e Huguinho
Além do Donald, todos os esperavam.
- “Temos para si um presente!”
Ao vê-lo, ele ficou tão contente!
E todos se abraçavam!
XII
- “Um porquinho - mealheiro!
Foi o meu lugar primeiro
Onde guardei a primeira moedinha!”
Deveras contente ficou
Festa de Natal nunca mais falhou
Naquela família tão amiguinha.
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