VERÃO - FÉRIAS

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Branca de Neve e os Sete Anões




“Branca de Neve e os Sete Anões”


I

Era uma vez uma princesa

Detentora de rara beleza

Mas a quem a mãe morreu.

Uma madrasta tinha ela

Que não gostava nada dela

A menina muito sofreu.


II

- Mas quem é a mais bela?

Perguntava sempre ela

Àquele mágico espelho.

- Branca de Neve, tua enteada!

Mas a madrasta ficava danada

De ouvir o espelho velho.


III

Resolveu pedir a um caçador

Que lhe levasse aquele estupor

Para o bosque e a matasse.

O homem teve pena dela

Deixou fugir princesa tão bela

Para que da morte escapasse.


IV

Depois de muito caminhar

Uma casinha foi encontrar

Muito estranha por sinal.

Dentro dela não havia nada

Estava suja e descuidada

Branca de Neve limpou-a, afinal.


V

Ficou cansada e adormeceu

Mas dali a pouco apareceu

Um grupo de sete anões.

Eram eles os donos da casinha

Gostaram tanto da princesinha

Que deixaram de ser mandriões.


VI

Ela ficou com eles a viver

Mas a felicidade ia desaparecer

A Rainha ao espelho perguntou.

Mas ao ver a linda princesa

Ficou logo com uma certeza:

Mesmo assim, não desanimou.


VII

Numa velha se transformou

Uma maçã envenenada lhe ofertou

Branca de Neve deu uma dentada.

Caiu como morta no chão

Os anões pegaram-lhe na mão

Chorando até de madrugada.


VIII

Decidiram construir por sinal

Uma urna linda, de cristal

Onde Branca de Neve foi colocada.

Um jovem príncipe por ali passou

E por ela se apaixonou

Não a deixando abandonada.


IX

Quando na urna pegou

O pedaço de maçã logo saltou

E a jovem voltou à vida.

Foi tão grande a alegria

Envolta em tal magia

Depois de uma vida sofrida.

X

Para o palácio todos se mudaram

Os jovens ali se casaram
Naquele reino tão distante.
Para sempre viveram felizes
Também nasceram muitos petizes
Perpetuando aquele instante.

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