VERÃO - FÉRIAS

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Os Três Porquinhos


Os Três Porquinhos


I

Para os três irmãos um feliz dia
E a mãe que neles confia

Deu-lhes autorização.

As férias tinham começado

E depois de tudo arranjado

Foram para o bosque acampar.


II

Casas resolveram construir

Mas o tempo era para divertir

Queriam também despachar.

Os mais novos, principalmente,

Desejavam acabar de repente

Para assim poder brincar.


III

O mais novo, preguiçoso,

Queria ser músico, o vaidoso,

Fez a casa muito depressa.

Espetou paus para armar

Por cima, palha foi colocar,

Construiu a casa à pressa.


IV

Outro, queria ser futebolista,

E sem perder a bola de vista,

Fez a casa de madeira.

Pouco tempo demorou

E logo que a acabou

Tinha a bola ali à beira.


V

O mais velho, trabalhador,

Fez a casa com amor

Pois gostava de construir.

Gastou muita pedra e tijolo

E mesmo lá no miolo

A chaminé a surgir.


VI

Um lobo horrível, de repente,

Querendo deitar o dente

A algum daqueles porquinhos.

Foge cada qual para seus lados

Correndo, amedrontados,

Estavam mesmo aflitinhos!


VII

- Abram a porta que eu quero entrar,

Senão eu sopro e vai tudo pelo ar!

Berra o lobo, a plenos pulmões.

Derrubou logo aquela casita

Mas o animal logo grita

Fugindo aos tropeções.


VIII

A mesma cena se repete a seguir

A casa de madeira pelo ar a ir

E fogem os dois porquinhos!

Vão-se refugiar na casa do irmão

Perseguidos pelo lobo mau

Que lhes quer por os dentinhos.


IX

Então o lobo começa a soprar!...

Mas começa a ficar sem ar

E a casa sem se mexer.

Lembra-se de entrar pela chaminé

O porco mais velho e esperto até

Uma grande fogueira vai fazer.


X

Ao sentir aquele calor

O lobo gritou de horror

Saiu disparado pelo ar.

O mais velho, com eles refilou,

Mesmo assim, ainda os ajudou

Agora, tranquilos, podem brincar!





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