VERÃO - FÉRIAS

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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Pinóquio



Pinóquio



I

Gepeto, trabalhando na sua carpintaria,

Um boneco de madeira esculpia

O Grilo Falante fazia o cri-cri.

Fígaro, o seu gato, brincava,

Cleo, o peixinho, no aquário nadava.

A vida corria calma, aqui.


II

- “Estás pronto!? Até que enfim!...

És de pinho, vou chamar-te assim:

Pinóquio!” , disse Gepeto contente.

Foi logo dançar com ele, feliz,

- “És o filho que eu sempre quis!”

Era noite, foram dormir, finalmente.


III

Olhando pela janela, desejou,

Estrela d’Alva o Pinóquio transformou

Num menino mesmo verdadeiro.

A Fada Azul disse-lhe então:

- “Tens de distinguir o mau do bom!

Grilo Falante será o teu escudeiro.


IV

Gepeto ficou satisfeito ao acordar:

- “Tu estás vivo!? Podes andar e falar!”

Decidiu mandá-lo para a escola.

Grilo Falante o acompanhou

Em direcção da escola logo marchou

Às costas, Pinóquio levava a sacola.


V

Raposo João Pilantra e o Gato Gedeão

No caminho, deram-lhe um encontrão,

Venderam-no ao dono de marionetas, Stromboli.

Este amarrou-o com um cadeado

E desta cidade o infeliz foi levado

Nunca mais ninguém o viu por ali.


VI

A Fada Azul logo lhe apareceu

Perguntando o que lhe aconteceu.

Ele, só mentiras ia inventando.

O nariz cada vez mais lhe crescia

Pinóquio, onde se meter, já não sabia

Prometendo nunca mais o tal fazendo.


VII

Encontrou os tais dois no caminho

Logo formaram um grupinho

Para ir de férias o entusiasmavam.

Mas venderam-no a um gordo cocheiro

Na carruagem o colocou em primeiro

Que seis burrinhos tristes puxavam.


VIII

A ilha dos Prazeres, finalmente,

Pinóquio corria alegremente

A cidade era um parque de diversões.

Tudo ali era permitido

Vidros, móveis, tudo partido,

Eram tantas confusões!


IX

Pinóquio ficou muito assustado!

O amigo Zé Bagunça foi transformado

Num daqueles tristes burrinhos!

Só agora o Grilo Falante ouviu

Correndo até ao fim da ilha, dali fugiu


Chegando a casa de Gepeto, cansadinhos.

X

Mas na casa não estava ninguém

Precisava de falar com alguém

Até que uma carta encontrou.

Uma baleia tinha-o engolido

Mas estava muito entristecido

Nunca mais a ver Pinóquio voltou.


XI
Apareceu a Fada Azul disfarçada
Levando-os junto da baleia esfomeada
O Pinóquio e o Grilo engolindo.

Gepeto, ao vê-los, ficou surpreendido

Explicar-lhe mais tarde ficou prometido

Tinham urgentemente dali ir saindo.

XII

Fizeram uma grande fogueira

Mas não saíram logo à primeira

Mas a baleia acabou por espirrar.

Os três para longe dali nadaram

Sãos e salvos a casa chegaram

Eis Estrela d’Alva no céu a brilhar!


XIII

A Fada Azul também apareceu

Pinóquio, ser menino a sério mereceu

Contente, começou a rir e a cantar.

Grilo Falante recebeu uma medalha

Pois não teve nenhuma falha

O boneco num menino ajudara a transformar.

1 comentário:

Do alto da serra disse...

Aproveito o cantinho do Pinóquio para responder ao comentário deixado no blogue da minha turma sobre a minha fotografia e dos meus "piquenos". Realmente o fotógrafo não foi dos melhores mas em tempo de crise foi o que se pôde arranjar... Pode ser que para a próxima seja melhor.
Beijinhos e obrigada pelo elogio. BOM ANO