VERÃO - FÉRIAS

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sábado, 12 de dezembro de 2009

O Polegarzinho


O Polegarzinho


I


Era uma vez o Polegarzinho

Dos sete irmãos o mais novinho

Mas valente e disposto a lutar.

De terror gelou o seu coração

Ouvindo de seus pais a intenção

Para bem longe os levar.


II

- “Não tenho onde trabalhar!

E não os posso alimentar!

Talvez encontrem uma alma caridosa.”

No dia seguinte todos saíram

A intenção do pai cumpriram

Sabendo da intenção odiosa.


III

Polegarzinho, bem espertinho,

Usou o último pedacinho

De pão que tinha guardado

Para marcar o caminho

De volta ao desejado ninho

Donde tinha sido levado.

IV

Logo que o pai desapareceu

Os irmãos só viam bosque e céu

Polegarzinho ficou aterrorizado.

Os pássaros comeram os restinhos

Já não sabiam os caminhos1

Para voltar ao lar ambicionado.

V

Cheios de medo caminhavam,

De um lado para o outro andavam

Chegaram a uma grande mansão.

Abriu-lhes a porta uma mulher amável

- “Que fazem aqui?” – perguntou afável

- “Mora aqui um ogre comilão.”

VI

- “Dê-nos alguma coisa de comer!

Temos fome e queremos beber”.

- Disse o Polegarzinho, voz medrosa .

- “Espero que o ogre demore a voltar!”

- Disse a mulher e mandou-os entrar.

Embora estivesse muito receosa.


VII

Oh! Que grande alegria!

Tanta comida que ali se via!

Tantas guloseimas e manjares.

Mas barulho de passos se ouviu

E um ogre enorme surgiu

Travando aqueles paladares.

VIII

- “Cheira-me a carne de crianças!

À ideia me traz lembranças!”

- Com voz de trovão gritou.

Os meninos saltaram pela janela

O ogre descobriu logo aquela

Por onde a criançada saltou.


IX

- “Não me escapareis!”

Em breve apanhados sereis!”

Os irmãos desataram a correr.

O ogre era grande e pesado

E como já estava cansado

Deitou-se para adormecer.

X

Polegarzinho disse assim:

- “Venham atrás de mim,

As mágicas botas vamos tirar.”

Se assim pensou, melhor o fez

E foi tirando uma de cada vez.

- “Nunca mais nos vai apanhar!”

XI

Os pés depressa entraram

As botas facilmente se ajustaram

Ficou contente o Polegarzinho.

Graças a elas pode percorrer

O bosque até conseguir ver

A casa do seu paizinho.


XII

A família outra vez se juntou

Nunca mais fome passou

As botas foram a riqueza.

Mensageiro real, Polegarzinho,

Ganhando muito dinheirinho

Devido à sua esperteza.


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